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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Transporte intermunicipal em constante crise

A crise no sistema de transporte intermunicipal do Rio Grande do Norte já desempregou 1,6 mil trabalhadores do setor com a redução de cerca de 50% da frota de ônibus que caiu de 500 para 250 veículos em circulação em todo o estado. Seis empresas já entregaram as linhas ou fecharam as portas saindo definitivamente do mercado de transporte de passageiros: Viação Oeste, Riograndense, Queiroz e Melo, Brandão, Transul, Unidas, Cidade das Dunas e Oceano.

 Foto: Thiago Martins - Natal/RN

A concorrência do transporte clandestino, segundo os empresários do setor, está prejudicando a operação de 71 linhas de ônibus em todo o estado. "As empresas têm abandonado o sistema intermunicipal porque a exploração de muitas linhas tornou-se inviável, devido aos prejuízos financeiros, que se agravam com a falta de serviço de fiscalização do DER/RN”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes do RN, Segundo dados do Setrans/RN, atualmente existem cerca de quatro mil carros clandestinos fazendo lotações ilegalmente em todo o estado.

Em alguns pontos de ônibus intermunicipais se constatou cerca de cem veículos particulares fazendo transporte ilegal de passageiros. Todo instante, os motoristas dos clandestinos abordavam os passageiros para fazerem a lotação dos carros, o descaso é tanto que os clandestinos abordam até mesmo na entrada da Rodoviária de Natal utilizando-se da inoperância do DER-RN e ANTT, já que os clandestinos também fazem lotações para João Pessoa, Campina Grande e Recife.

A concorrência dos clandestinos é desleal porque eles não cumprem o que está na lei e as empresas regulamentadas é que ficam com esse ofício. O clandestino só roda se tiver passageiro pagante, eles não transportam estudante, idoso, deficiente e não fazem os horários sociais que não são os de pico, que as empresas são obrigadas a fazer caso tenha ou não passageiros. Pra completar, o passageiro, que precisa pagar o deslocamento até à rodoviária, acaba preferindo um clandestino, não pagando a taxa de embarque. Dependendo do destino, a diferença pode chegar a 4 reais a mais no valor da passagem.

Acreditamos que o usuário não pode pagar essa conta, que deveria ser assumida pelo governo do estado, que é o gestor e fiscalizador do sistema.

Via: Fortalbus
*O site não informou se a matéria foi veiculada em outro meio.

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