O serviço de transporte de Natal e Região Metropolitana chega a seu segundo dia de greve. Os trabalhadores pedem reajuste de 13,98% no salário da categoria, porém os empresários ofereceram apenas 6,5%. Com 30% da frota circulando, o fluxo de carros e número de pessoas nas paradas sofreu grande aumento.
A prefeita de Natal, Micarla de Souza, autorizou que ônibus de fretamento, taxi e transporte opcional que tenham certificação da prefeitura, passassem a fazer o serviço das linhas pelos mesmos itinerários e tarifa, recebendo fiscalização constante da SEMOB. A medida pretende minimizar os efeitos da falta de ônibus.
O TRT (Tribunal Regional Trabalhista) negou o pedido feito pelo SETURN (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Natal) de aumentar a frota emergencial de 30%, quantidade prevista em lei, para 60% durante o período da greve.
Com a greve, linhas de menor porte ganharam maiores ônibus. Segundo informações da comunidade Ônibus Coletivo de Natal, que acompanha em tempo os detalhes da greve, linhas como a 25 - Bairro Nordeste/Petrópolis, com a frota composta apenas por micros e micrões, recebeu ontem três ônibus de portes maiores, contribuindo com a maior demanda.
A região metropolitana também teve grande perda no número de seus carros. Em Nova Parnamirim, a frota média de 70 carros caiu para 10. A linha Circular - Nova Parnamirim/Ponta Negra não chegou a rodar na manhã de ontem.
Segundo a SEMOB, foi comprovado que apenas 15% da frota estava circulando no início da greve. Só na tarde de ontem o número de ônibus aumentou para 30%.
Texto: Thiago Martins
Fotos: João Maria Gomes
essa porra desse blogue nao atualisa nao seu galado atualisa esse karalho seu fela da puta
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